terça-feira, 3 de janeiro de 2017

E para terminar...

... estes habituais textos de final/início de ano, que já enjoam, debruço-me sobre a lista de desejos para 2017. Nunca fiz uma lista (só mental, e a verdade é que a memória já não é o que era!), mas já percebi que, como sou tão certinha e organizada, escrever estas ambições responsabiliza-me e dá-me uma certa 'pica' para ir riscando os objetivos atingidos. Assim sendo:

- Arranjar um emprego. Fez-me imensamente bem este tempo de 'retiro', mas está na hora de voltar. Não estive parada (nem sei!), investi inclusivamente na minha formação, mas agora preciso de mais. Adapto-me a muita coisa com facilidade e estou desejosa de fazer coisas novas, trabalhar com pessoas diferentes, contribuir com ideias novas, sentir-me útil e enriquecer profissionalmente.
- Dizer mais vezes às pessoas que as amo. Este Natal entreguei à minha mãe o texto que tinha escrito aqui no blog sobre ela. Numa folha em branco, manuscrito. Por fora no envelope, escrevi algo do género: 'não quero fazer parte do grupo de pessoas que só diz às pessoas o quanto as ama quando as perde!' Ela chorou de felicidade e eu percebi que foi o melhor presente que recebeu na vida e que tenho de o fazer mais vezes com todos os que amo. E aqui entra, também, a parte de ir jantar com a minha Aninhas, passear com a minha Sofi, tomar um chazinho com a minha Xana e com a minha Maria... e por aí fora! Dedicar mais tempo, de qualidade, com os meus amigos!
- Fazer mais exercício físico e comer melhor. Tenho uma relação difícil (de dependência emocional) com a comida e sofro de preguicite aguda no que ao desporto diz respeito. E isto tem de mudar. Preciso de perder, no mínimo, 5 kg (deviam ser mais, mas dizem que as metas têm de ser exequíveis, não é verdade?). Cuidar mais de mim, voltar a ser mais vaidosa, q.b.
- Fazer um curso/workshop/ler sobre mindfulness, coaching. Deixei um processo de coaching a meio no ano de 2016. E quero mais. Sinto que preciso de mais. De mais calma, mais paciência, de mais tolerância, de mais resiliência, de maior capacidade de ser assertiva... A minha cabeça é um trem em permanente movimento, pára apenas uns segundos em cada estação, mas com o avançar da idade os trilhos têm sido mais difíceis de percorrer!
- Passear mais a 3. Desde que me lembro de ser gente, ainda brincava com bonecas e sonhava, quando tivesse filhos, ir ao circo, ao Jardim Zoológico, passear no parque, ir à praia... Já tenho mais de 30 anos, já não brinco com bonecas, mas os sonhos são os mesmos. Sei que é isso que as crianças levam de melhor, é isso que recordam, é isso que faz parte do seu desenvolvimento, é isso que fortalece a família que acabamos de criar e é isso que não nos vamos arrepender de não ter feito, quando eles forem adultos!
- Namorar mais. A vida às vezes não ajuda, não colabora. Os horários que ele tem fazem-me sentir a falta. Quando faço jantar só para um (seja para mim, em casa; ou para ele, para levar); quando a cama é demasiado grande nas noites em que estou sozinha e os pés ficam demasiado frios; quando a miúda chama em modo repeat 'pápá, pápá' quando ouve as portas dos vizinhos a bater; quando o pouco tempo que temos é dedicado só aos outros; quando há dias em que só falamos por telemóvel, porque eu durmo de noite e ele dorme de dia. Temos de namorar mais. O amor precisa encarecidamente de ser alimentado. Porque o amor que nos juntou é simples, mas na maioria das vezes a vida é complicada!
- Visitar o meu irmão em Inglaterra. Dois em um. Dar um beijo ao puto e viajar. Conhecer. Enriquecer culturalmente. Alguém dizia um dia que viajar é a única atividade em que investimos dinheiro para nos tornarmos mais ricos!

Para já, a um nível geral, é isto.
Que 2017 seja um ano, efetivamente, ímpar!

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